Filha de Cristiana e Edison Brittes, Allana Brittes foi sentenciada a mais de seis anos de prisão em regime fechado por fraude processual, corrupção de menores e coação durante a investigação do assassinato de Daniel Corrêa Freitas, jogador de futebol. Sua defesa anunciou intenção de recorrer da decisão.
Na sexta-feira (22), o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) rejeitou o pedido da defesa de Allana Brittes para que ela aguardasse em liberdade o recurso. A jovem recebeu a sentença de seis anos e cinco meses de prisão em regime fechado pelos crimes mencionados, após um julgamento de três dias que começou na segunda-feira (18) e terminou com sua prisão na quarta-feira (20).
O assassinato de Daniel Corrêa Freitas ocorreu em outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Ele foi encontrado parcialmente degolado, com mutilação genital, o que gerou grande comoção e atenção da mídia.
Além de Allana, seus pais também foram condenados: Edison Brittes recebeu uma sentença de 42 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, enquanto Cristiana Brittes foi condenada a seis meses de detenção por fraude processual e corrupção de menores.
A desembargadora substituta Elizabeth de Fátima Nogueira, ao negar a liberdade para Allana, ressaltou a gravidade dos crimes cometidos e a repercussão do caso, justificando a manutenção da prisão da jovem.
A defesa da família Brittes considerou a pena de Allana ilegal e afirmou que irá recorrer em todas as instâncias disponíveis.
Outros réus envolvidos no caso foram absolvidos das acusações. O juiz Thiago Flores leu as sentenças, que incluíram absolvições para David Willian Vollero Silva, Ygor King, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Evellyn Brisola Perusso.
Edison Brittes Júnior e Cristiana Brittes no terceiro dia de julgamento de Caso Daniel